"Eu não acredito que a vassoura esteja fora de moda. Se há país que está precisando de uma vassourada é este!" Jânio Quadros, em 15/05/1979

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Reflexões e gratidão

Como você costuma comemorar o seu aniversário?

Quando se é criança, aniversário tem gosto de brigadeiro e sabor de brincadeiras. Espera-se o dia com muita ansiedade.

As mães já estão habituadas a responder, durante meses, a mesma pergunta: É hoje o dia do meu aniversário?

E, em verdade, embora as crianças queiram muito comemorar, para elas o mais importante são os amigos. É claro que elas adoram abrir os pacotes de presentes. Aliás, rasgam o papel com muita pressa, pois querem logo ver o que está dentro.

Elas gostam de cachorro quente, brigadeiro e sorvete. Mas, o que mais apreciam são as brincadeiras com os amigos.

Tão verdadeiro é isso que, normalmente, quem fica ao redor da mesa de doces e salgados são os adultos. A criançada está correndo no jardim, no pátio, gritando, pulando, rindo.

Costuma-se dizer que algumas datas são marcantes. O calendário terrestre estabeleceu, por exemplo, o aniversário de quinze anos como especial. Particularmente para as meninas.

Não mais que o de dezoito anos, porque os jovens conquistam a sua liberdade. É a maioridade.

E que se dizer da marca dos cinquenta anos? Meio século de conquistas, de atividades. Idade de reflexão, de ponderação.

Na medida em que os anos vão se somando, os aniversários passam a ter outro sabor. Sabor de saudade, de lembrança, de recordações, de amigos que já não estão ao seu lado.

Há os que apreciam festas ruidosas, com música, dança e muitas pessoas ao redor. Há os que preferem comemorações mais íntimas, com os amigos mais chegados.

Independente, todos os que estamos vivendo na Terra devemos ser muito gratos pela vida. Ela é passageira... por isso devemos aproveitar cada instante.

Ademais, quero agradecer a você que leu essa mensagem até aqui e por ter lembrado meu aniversário. O que me resta é desejar saúde e sucesso para nós.


Abraço do Padilha.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Problema seu, problema meu?


Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua mulher abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: “Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa.”

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato repetiu a história ao porco.
– Desculpe-me sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se à vaca e repetiu a história.
– O que sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher.

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá- los, o fazendeiro matou o porco.
Como a mulher não melhorou, mais pessoas vieram visitá-la. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar toda aquela gente...
***
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se: quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

(Autor desconhecido)

* Copiado na íntegra.